Idílio
O som do silêncio
explodia lá fora.
Deserto,
o concreto urbano
as observava.
Despidos de gente,
pele em cor
digitais em teia
pêlos em tecido:
corpos costuravam calor.
Com a língua,
pintavam nos lábios
uma
da outra
a tela de luz
onde se embalava
o desejo.
Até que veio
a última ponta do fio
e a última gota de tinta.
O silêncio do som.
Priscila Santos
olha q incrível eu tb tenho umas poesia chamada Idílio!!
ResponderExcluirsou pessíma com títulos mas esse acho q cai bem em qqer ocasião !! adorei o seu Idilio.
esse é o meu
vou publicar ela em sua homenagem!!