quarta-feira, 29 de abril de 2009

Os varais

no varal do corpo
estendi meus desejos

do varal da sede
recolhi a saliva

no varal da dor
sequei a mágoa

me roçou o vento
no varal da memória

todas as peças ali
tudo oculto e narrado
em meus varais vários

hoje, nada suspendo,
me jogo

já não tenho verdes varais
pra estender a realidade

Priscila Santos

2 comentários:

  1. olá querida,

    Só posso comentar se for com poesia,
    poesia que desvendas as coisas deixadas nos varais
    poesia que dá corpo aos sentimentos que não sabemos falar - apenas expressar...
    poesia que encanta as várias realidades

    poesia, musa, murmura, luzeia e emite
    o cantar dos olhos de quem não vejo

    amor, encanto amor

    sempre te seguindo onde estiveres!

    Abraços e Flores....Lilica

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  2. Sua poesia é tão encantadora que nos leva a sonhar... a imaginar... a crer que tudo é possível!
    Bjs,
    Terê

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